“O segredo de ser jovem – mesmo quando os anos passam,
deixando marcas no corpo – é ter uma causa a que dedicar a vida.”
D. Hélder Câmara
D. Hélder Câmara
Estes dias, acompanhamos no Brasil inteiro, mobilizações contra a Aids, decorrente a data instituída pela ONU, destinada à luta contra a epidemia – 01 de dezembro. A população juvenil foi a prioritária nas campanhas e ações, por conta do crescimento de infecção entre adolescentes e jovens nos últimos tempos.
Todavia, a sociedade brasileira, em especial a juventude já se mobiliza há um certo tempo contra o HIV e em defesa dos direitos das pessoas soropositivas, em geral, lutando para que a população tenha qualidade de vida, através de uma saúde integral. A maior população do país, está inserida nas diversas articulações sociais, pois entende-se parte deste processo de transformação, e faz-se hoje, não só o futuro, mas o presente do País.
Nesta sinergia de lutas e sonhos, surge em nossa década, num ano não muito distante a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids. Em 2008, nasce este espaço específico para AJVHA, que visa trabalhar a acolhida e a formação integral, valorizando o protagonismo de adolescentes e jovens vhivendo, na busca de seus direitos.
Podemos citar, deste ano, alguns destes protagonismos: participação nas diversas esferas das ações do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), entre eles a construção do Guia “Adolescentes e Jovens para a educação entre pares”; Participação no VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e I Congresso Brasileiro de Hepatites Virais, na Campanha Nacional de Luta contra a Aids, do Ministério da Saúde, através do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais e na elaboração de PAM’s nos diversos estados e municípios.
Podemos acrescentar também os Encontros Regionais, para fortalecimento da RNAJVHA nos estados e municípios e da parceria com alguns organismos como UNICEF na elaboração do “Guia de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”, para citar. Além disto, temos em algumas localidades, importantes parceiros(as) com o Movimento LGBT, o Fórum de ONG/Aids, a Pastoral da Aids, dentre outros(as) que reconhecem no jovem um grande potencial para o enfrentamento da epidemia.
Deixo para outras ocasiões citar a participação internacional desta articulação juvenil e de como suas ações vem impactando não só na vida de muitos(as) adolescentes e jovens que agregam a Rede, mas na política de Aids que hoje vai se construindo no território nacional, voltado aos adolescentes e jovens. O diálogo com as gestões públicas, organizações da sociedade civil e organismos internacionais, tem fortalecido a capacitação formativa e de diálogo que cotidianamente esta Rede se abre a receber e oferecer.
Portanto, espaço específico (mas não único) para adolescentes e jovens que vivendo com HIV/Aids, não mais existe na “terra do nunca”, mas já se faz presente no Brasil. E para quem acredita que adolescentes e jovens se inspiram em Peter Pan , segue: podemos até querer continuar jovens biologicamente(quem não gostaria), mas a mística energia chamada juventude, que atravessa gerações, não queremos jamais perder. Saberemos que um dia poderemos ser adultos(as), mas jamais detentores(as) de todas as informações. Por isso, queremos ser livres de “adultocentrismo” ou qualquer atitude que interfere no desenvolvimento e protagonismo juvenil. E assim, poderemos unir nossa voz, na ciranda da festa e da luta, para gritar: VIVA A VIDA!!!
Todavia, a sociedade brasileira, em especial a juventude já se mobiliza há um certo tempo contra o HIV e em defesa dos direitos das pessoas soropositivas, em geral, lutando para que a população tenha qualidade de vida, através de uma saúde integral. A maior população do país, está inserida nas diversas articulações sociais, pois entende-se parte deste processo de transformação, e faz-se hoje, não só o futuro, mas o presente do País.
Nesta sinergia de lutas e sonhos, surge em nossa década, num ano não muito distante a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids. Em 2008, nasce este espaço específico para AJVHA, que visa trabalhar a acolhida e a formação integral, valorizando o protagonismo de adolescentes e jovens vhivendo, na busca de seus direitos.
Podemos citar, deste ano, alguns destes protagonismos: participação nas diversas esferas das ações do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), entre eles a construção do Guia “Adolescentes e Jovens para a educação entre pares”; Participação no VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e I Congresso Brasileiro de Hepatites Virais, na Campanha Nacional de Luta contra a Aids, do Ministério da Saúde, através do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais e na elaboração de PAM’s nos diversos estados e municípios.
Podemos acrescentar também os Encontros Regionais, para fortalecimento da RNAJVHA nos estados e municípios e da parceria com alguns organismos como UNICEF na elaboração do “Guia de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos”, para citar. Além disto, temos em algumas localidades, importantes parceiros(as) com o Movimento LGBT, o Fórum de ONG/Aids, a Pastoral da Aids, dentre outros(as) que reconhecem no jovem um grande potencial para o enfrentamento da epidemia.
Deixo para outras ocasiões citar a participação internacional desta articulação juvenil e de como suas ações vem impactando não só na vida de muitos(as) adolescentes e jovens que agregam a Rede, mas na política de Aids que hoje vai se construindo no território nacional, voltado aos adolescentes e jovens. O diálogo com as gestões públicas, organizações da sociedade civil e organismos internacionais, tem fortalecido a capacitação formativa e de diálogo que cotidianamente esta Rede se abre a receber e oferecer.
Portanto, espaço específico (mas não único) para adolescentes e jovens que vivendo com HIV/Aids, não mais existe na “terra do nunca”, mas já se faz presente no Brasil. E para quem acredita que adolescentes e jovens se inspiram em Peter Pan , segue: podemos até querer continuar jovens biologicamente(quem não gostaria), mas a mística energia chamada juventude, que atravessa gerações, não queremos jamais perder. Saberemos que um dia poderemos ser adultos(as), mas jamais detentores(as) de todas as informações. Por isso, queremos ser livres de “adultocentrismo” ou qualquer atitude que interfere no desenvolvimento e protagonismo juvenil. E assim, poderemos unir nossa voz, na ciranda da festa e da luta, para gritar: VIVA A VIDA!!!
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