Por Eduardo da Amazônia (PA) e Caiocesar Almeida (PE)
Ativistas da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo com HIV/Aids

Após as boas vindas de Jair Brandão, da GESTOS – Soropositividade, Comunicação e Gênero um resgate histórico acerca do processo de colonização aliada à religião, foi apresentado por Betânia Ávila, da SOS Corpo – Instituto Feminista para Democracia. Em seguida, Toni Reis, presidente da ABGLT tratou das atuais influências religiosas nas políticas públicas, principalmente no campo da sexualidade e reprodução humana. Ainda pela manhã, Raimundo Oliveira, da executiva nacional da ABONG, facilitou o debate sobre o marco regulatório para o repasse de recursos públicos às organizações da sociedade civil.
Durante a tarde, os(as) participantes contaram com a contribuição de Veriano Terto (ABIA/RJ), Kátia Edmundo (CEDAPS) e Carlos Duarte (CNS – GAPA/RS), que trataram sobre “Participação Democrática e Controle Social”. Na abordagem, a realidade da Política Nacional de Aids, na qual foram apontados como desafios da incidência política e controle social e alguns espaços como o Conselho Nacional de Saúde e até mesmo dentro do próprio Movimento Aids.
Concluindo o dia de discussões, Felipe Fonseca, da Médicos Sem Fronteiras, e Claudio Fernandes, da GESTOS, trouxeram algumas demandas do VII Fórum da UNGASS AIDS Brasil acerca da propriedade intelectual e acesso a tratamento, assim como a Taxa sobre Transações Financeiras – TTF. A produção e aquisição de medicamentos para o tratamento de pessoas que vivem com HIV foram preocupações destacadas, assim como os impactos na justiça socioambiental que precisam ser enfrentados.
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