Questionar faz parte de nosso cotidiano. Não importa onde estejamos, este será um exercício presente nos diversos espaços e gerações. Tal ação espontânea, qualifica o homem e a mulher, como um ser político? O desenvolvimento da humanidade será possível sem indagações? Estas e outras provocações, nos permitem descobrir nosso papel na cidadania local e planetária.
Estou eu, em certa ocasião, tendo dificuldades a cerca da trigonometria na aula de matemática. Meu desentendimento gerou alguns questionamentos a cerca método, desencadeando em enérgicos comentários do professor para com a turma e chacota de alguns/algumas alunos(as) com o fato. Todavia, após a aula, eu e o professor nos possibilitamos dialogar sobre a matéria e o fato.
Com o acontecido, podemos afirmar que não há troca de saberes, sem nítidas perguntas e respostas. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, mas mediatizadas pelo mundo” nos fala Paulo Freire. Questionar, pode também gerar divergências, conflitos. É através da capacidade de “escutatória” e da autorreflexão que compreenderemos que “da crise, surgem as soluções” (Leonardo Boff).
Cada ser possui a sua dinâmica de partilhar o conhecimento. Sendo o saber um alimento, precisa de tempo e cuidado para ser mastigado, saboreado, digerido... sem esta mínima paciência, seu entendimento corre riscos. Sem este alimento, estamos fadados ao retrocesso e ao esquecimento.
A busca por “sophia” nos faz seres políticos ativos em busca de entendimento amplo e/ou específico, para que não paremos nos trilhos da história, seguindo nosso curso individual e/ou coletivo na evolução da vida. “Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles, é opcional”, portanto, o que preferes: ficar sem perguntar e ser derrotado ou enfrentar com coragem a busca pelo saber? A resposta é sua!
______________
*Redação solicitada pelo professor de Filosofia.
Comente a postagem com o Facebook: